CARTA A TITO


EXPRESSAR A FÉ NA VIDA

A carta a Tito e a primeira carta a Timóteo tratam de problemas idênticos. O Evangelho foi anunciado, as comunidades foram fundadas e, algumas dezenas de anos mais tarde, aparecem os verdadeiros problemas. Alguns cristãos, provavelmente de origem judaica, misturam o Evangelho com teorias propagadas por grupos judaicos que se arrogam o direito de regulamentar o uso de alimentos e proibir o matrimônio. Por outro lado, também os costumes relevados do paganismo se infiltram na comunidade, falseando a moral. É preciso recordar aos cristãos que a salvação foi trazida por Cristo, e também traçar as grandes linhas do comportamento para a vida particular e social, e ainda prover à organização das igrejas.

A carta foi escrita provavelmente pelos anos 64-65. Tito, seu destinatário, é o delegado pessoal de Paulo na ilha de Creta.

Segundo Gl 2,1ss, ele era grego, acompanhou Paulo e Barnabé a Antioquia e, apesar de sua origem pagã, não foi circuncidado; isso para demonstrar a liberdade evangélica perante a lei. Agora Paulo conta com ele para organizar a comunidade de Creta e lutar contra os que falseiam a palavra de Deus.

O centro da carta é a «sã doutrina», isto é, a vontade salvadora de Deus e a salvação gratuita trazida por Cristo. Ao redor desse núcleo giram as várias partes da carta, numa organização temática bem mais feliz que na primeira a Timóteo. Tito deve instituir presbíteros, a fim de que exortem à «sã doutrina» e refutem todos os que a contradizem; além do mais, o próprio Tito deverá «fechar a boca» dessa gente, ensinando, praticando e fazendo praticar a «sã doutrina»

Fonte: Bíblia Pastoral

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